"[...] Os homens enganam-se quando se julgam livres, e esta opinião consiste apenas em que eles têm consciência das suas acções e são ignorantes das causas pelas quais são determinados. O que constitui, portanto, a ideia da sua liberdade é que eles não conhecem nenhuma causa das suas acções. Com efeito, quando dizem que as acções humanas dependem da vontade, dizem meras palavras das quais não têm nenhuma ideia."
Baruch de Espinosa, Ética, II, Prop. XXXV, Lisboa, Relógio d'Água, 1992
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